A reconstrução mamária é realizada através de várias técnicas que tentam restaurar a mama, considerando forma, aparência e o tamanho; após a mastectomia (retirada da mama, de forma parcial ou total, para remover ou prevenir o câncer de mama).
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), atualmente é possível fazer a reconstrução mamária imediata em cerca de 90% dos casos. Isso evita que a paciente tenha de lidar com o fato de ter retirado parte ou ambas as mamas por conta do tratamento oncológico, melhorando seu processo de adaptação à rotina.
Como é realizada a reconstrução de mama?
A reconstrução mamária pode ser realizada por meio de diversas técnicas. A metodologia ideal será definida pelo cirurgião plástico, uma vez que o profissional avaliará a estrutura corporal da paciente para decidir de que maneira o procedimento deixará a silhueta mais harmoniosa.
A reconstrução de mama é feita por meio de 5 etapas, conforme as normas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). São elas:
1. Anestesia
Ao entrar no centro cirúrgico a paciente será anestesiada para ter mais conforto durante a cirurgia. Geralmente, os cirurgiões plásticos optam pela sedação intravenosa ou anestesia geral, de acordo com o estado de saúde do indivíduo.
2. Técnica de retalho músculo cutâneo transverso do reto abdominal (TRAM)
O tratamento de câncer pode gerar vários efeitos na região mamária, como deixar tecido insuficiente na parede torácica — fazendo com que a sustentação ou cobertura do implante mamário seja dificultada. Por esse motivo, é comum os cirurgiões plásticos utilizarem uma técnica chamada de retalho músculo cutâneo transverso do reto abdominal (TRAM).
O retalho TRAM tem como doador a própria paciente. Ou seja: é possível retirar uma parte de músculo, gordura ou pele do abdômen da mulher para fazer a reconstrução mamária. A permanência do retalho no organismo ocorre por meio do suprimento sanguíneo original, sendo tunelizado e depois posicionado na região da caixa torácica, ou ser completamente separado para construir o formato da nova mama.
O médico também pode escolher a técnica do retalho abdominal livre baseado em artérias perfurantes (DIEP) ou a técnica SGAP. Essas abordagens permitem que o tecido seja retirado das nádegas ou do tórax superior.
3. Técnica de expansão da pele para cobertura do implante mamário
Esta técnica de reconstrução de mama é conhecida por oferecer uma recuperação mais rápida, porém, trata-se de um procedimento mais demorado do que os demais. Conforme dito anteriormente, a técnica de reconstrução mamária será definida pelo cirurgião plástico de acordo com as complexidades do caso.
4. Cirurgia para colocar o implante mamário
A implantação da prótese mamária pode ser utilizada como um complemento à técnica de retalhos ou como uma alternativa, caso ofereça o melhor resultado estético possível para a paciente. O médico decidirá em parceria com a paciente qual prótese é mais indicada para alcançar o efeito esperado.
5. Técnicas para criar a aréola e o mamilo
A última etapa da reconstrução de mama é a criação de um novo mamilo e aréola. Para isso, o cirurgião plástico pode fazer de técnicas especializadas para tal como o enxerto, por exemplo.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM);
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
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